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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Nas últimas semanas, duas notícias tornaram-se alarmantes, pois trouxeram à tona a realidade de milhões de adolescentes e jovens.

Uma jovem suicidou-se, no Piauí (PI), quando um vídeo privado que ela fez foi divulgado nas redes sociais por meio de um dispositivo móvel. Outra ocorrência foi o suicídio de uma jovem mexicana em razão de uma desilusão amorosa.

O que há em comum entre ambas é foto de terem anunciado sua morte nas redes sociais, onde receberam centenas de curtidas e comentários.

A pergunta é: Por que tal ação? O que leva jovens ao suicídio?

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) – dados de um relatório de 2012 -, o suicídio juvenil (de 10 a 24 anos) constitui a segunda maior causa de morte. Muitas delas anunciadas nas redes.

Hoje, o dia a dia das pessoas exige uma velocidade muito maior do que há anos. Muitos relacionamentos presenciais estão sendo substituídos pelos virtuais, desencadeando um afastamento do mundo real.

A era da informação e da tecnologia está lançada! O íntimo, que não era para ser exposto, pois é uma instância de segredo, de ser “dono de si mesmo”, está sendo substituído pela compulsão da exposição de si nas revistas e na internet. Na maioria das vezes, essa hiperexposição é o sintoma da “angústia do vazio”.

É indiscutível o papel desempenhado pelas mídias sociais no âmbito da vida privada, social, política, comunicacional e profissional. Elas favorecem a interação entre as pessoas. Dão visibilidade, facilitam a comunicação, o reencontro, eliminam as extensões territoriais; além de ter um poder ainda incalculável de convocação e mobilização. As mudanças provocadas pelas redes não são para o futuro, pois estão presentes e já intervém significativamente no comportamento das pessoas.


“A solidão no século 21 bate à porta de inúmeras pessoas cercadas de “amigos” virtuais”

A inclusão e a participação no meio on-line dá à pessoa a sensação de ter muitos amigos, de estar antenado e conectado aos acontecimentos com uma participação efetiva e eficiente. Tudo isso é uma verdade em termos, pois essas conexões e realidades são rasas e instáveis, os relacionamentos são superficiais e temporários, e os vínculos momentâneos.

Na “vida” das redes sociais, a busca de novidades é o interesse geral. Os comentários que importam são os seus, enquanto que os dos outros servem apenas para expressar a opinião individual. A imagem que os outros têm é essencial e a aceitação também. Daí, a exposição com fotos, informações de viagens, atividades, emoções e sentimentos. É a sensação de ser querido e bem aceito pelas curtidas e pelos comentários na foto escolhida a dedo dentre as infinidades de álbuns. Há uma disputa de quem aparenta levar uma vida mais bacana, mais interessante e mais feliz. Quando posta uma foto, a pessoa revela um fragmento daquilo que deseja que os outros aceitem nela.

Cada um busca ser mais brilhante, interessante e atraente do que o outro. Nesta empreitada, muitos são os seguidores e “amigos”, mas os usuários mais sensatos sabem que são poucos aqueles com os quais se pode contar. O resultado de tudo isso é frustração, solidão e incapacidade de lidar com seus próprios sentimentos.

O nível de suicídio entre os jovens revela que eles não estão preparados para lidar com as frustrações em meio ao narcisismo da cultura e da mentalidade de que temos de ser sempre o centro do universo e da realidade. A pobreza da vida interior, presente no coração das pessoas, não encontrará a solução por meio da tecnologia e da posse de bens materiais.

A solidão no século 21 bate à porta de inúmeras pessoas cercadas de “amigos” virtuais. Ao mesmo tempo que os comentários em um post estimulam, são eles também capazes de levar a pessoa à frustração e à necessidade de exposição sem limites, a fim de encontrar, nos milhares de usuários virtuais, a aceitação que nem a própria pessoa tem dela. Geram-se angústias, ansiedades, frustrações, invejas, raivas, alegrias e curiosidades pelo feedback.

Nesse emaranhado de relações virtuais, deve-se ir além da superficialidade que elas podem oferecer. As relações virtuais e superficiais não podem ser capazes de substituir as reais. O imediatismo do contato pela rede não ultrapassa a grandeza do relacionamento de, a cada dia, reconhecer no outro suas riquezas, seus tesouros e dons de forma pessoal.

O verdadeiro tesouro dos relacionamentos não está na quantidade, mas no quanto se vai a fundo neles, lançando, mutuamente, na relação, o seu eu na verdadeira recíproca de descobrir e desvelar, no rosto do outro, um amigo e uma amiga.




Fonte: http://destrave.cancaonova.com/eu-rede-social-2/#sthash.yumyOfCd.dpuf

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